São seus olhos

São seus olhos, que me confundem, que me atenta,
Me faz vasculhar nos vestígios de meus pensamentos
E me faz cair novamente no seu jogo
Ainda assim tento respirar,
Mas, seu perfume traz um efeito que barra minha liberdade.
Fugir?
Achar a solução ou explicação?
São fins que minha alma deseja, meu corpo foge, minha mente enlouquece.
E quando me pergunto o que eu quero
Não respondo com a alma, nem com corpo apenas com a insensata mente.
E trágico é o destino de quem em mim habita..
São seus olhos, que me enganam e me induzem,
Me fazem acreditar em seus atos infundados,
Que derivam de um sentimento desconhecido.
Ainda assim meus anseios, minha vontade, me atormentam
E seus lábios me trazem memórias que me impedem de ser livre.
Esquecer?
Entender e concluir?
Não encaixam em minha realidade,
Esta prisão a mim pertence e viciada desastrosamente estou.
São seus olhos prepotentes,
Que roubam minhas tranqüilas noites de sono,
E quando presentes elas estão, você se reside em meus sonhos.
Serva de seus olhos, escrava de meu coração, dona de minha mente.
Subalterna de meus sentimentos.
Pois eu lhe amo, não apenas lhe quero.
A firmeza que predomina, permite não me afogar tão fácil.
E me acorda de miragens criada por mim mesma.
Feche seus olhos, me liberte ou me sufoque,
Tente entender, guarde em sua concepção
Querer de
corpo não é querer de alma.



30/08/2007 by melrym