Magoas de uma pátria amada
Lamento por ti meu querido Brasil,
Pobres sabiás,
Abandonam teu lar sem direito a um canto.
E deixas-te suas matas em tamanho pranto.
Não tens medo de se rebelar?
Assassinos capitalistas
Apagam das janelas as mais belas vistas
Arrancam do mundo as flores mais bonitas
Ó pátria amada, não chores assim!
Tuas lágrimas se intimidam a poluição
As queimadas machucam teu imenso coração
Este mundo não lhe pertence
És bela, és forte;
Mas ouso teus gritos,
O que me apavora e me estremece
Vendo o quanto esta destruição ainda cresce,
Eles lhe torturam;
Também não querem ouvir você cantar
Não quero nem lhes desejo este destino,
Vejo esperança no olho de um menino
Julgam os desastres culpando tua fúria!
Pobre e injustiçada terra,
Eles que começaram esta guerra,
E você que se ferra.
Tentam lhe subornar, lhe comprar e vender;
Tão fúteis não conseguem entender.
Que suicídio estão tentando
Pois o tempo está passando;
E tua riqueza acabando
És perder o que lhes faz respirar
És morrer e ver-te acabar!